Construções históricas de Morro de São Paulo serão tombadas
O Governo do Estado prepara processo de tombamento de edificações históricas do Morro de São Paulo, que encantam visitantes. A localidade pertence ao município de Cairu e é um dos destinos turísticos de destaque na Costa do Dendê.
Reaberta em janeiro de 2018, após minucioso trabalho de requalificação, a Fortaleza do Morro de São Paulo é um dos equipamentos a serem tombados pelo Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Ipac). O conjunto a ser reconhecido inclui ainda o portaló, igreja de Nossa Senhora da Luz e o farol.
“O tombamento valoriza os atrativos de Morro de São Paulo, cuja história e características naturais atraem visitantes do mundo inteiro, e chama atenção para a necessidade de preservação”, disse o secretário estadual do Turismo, Fausto Franco, durante reunião com o diretor geral do Ipac, João Carlos Oliveira, e a secretária de Turismo de Cairu, Diana Farias.
Gestão – Durante o encontro, a gestão da Fortaleza do Morro também foi discutida. A ideia é que a Setur transfira para o Ipac a administração da fortificação do século XVII, construída para evitar aproximação de embarcações inimigas, durante o período do Brasil Colônia.
“Foram investidos R$ 14,4 milhões na requalificação, com o objetivo de fortalecer o destino turístico Morro de São Paulo e agora podemos passar a administração e manutenção do patrimônio para o Ipac”, assinalou o subsecretário estadual do Turismo, Benedito Braga.
De acordo com João Carlos Oliveira, o Ipac trabalha na elaboração de um modelo de gestão para o equipamento, em parceria com a prefeitura de Cairu, que mantém no local o serviço de atendimento ao turista. “Além da visitação turística, o forte deve abrigar restaurante, cafeteria e eventos culturais do Governo do Estado, bem como do município”.
A requalificação da Fortaleza do Morro de São Paulo, feita sob a responsabilidade do Instituto de Desenvolvimento Sustentável do Baixo Sul (Ides), com o apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Governo da Bahia, assim como do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e de empresários locais